50€ foi em quanto nos ficou o quarto, com pequeno almoço incluido (daqueles óptimo, com direito a tudo: pão, bolos, compotas, queijo, fiambre, cereais, iogurtes e leite com café).
Incorporado no meio da aldeia deserta, ainda a alguns km de Oliveira do Hospital, um holandês criou este belissimo e simpático espaço.
Incorporado no meio da aldeia deserta, ainda a alguns km de Oliveira do Hospital, um holandês criou este belissimo e simpático espaço.
De caminho fizemos ainda algumas paragens.
Não aconselho restaurantes porque de facto não páramos em nenhum de jeito.
Aconselho sim a parar no Luso e comprar raivinhas ou outros biscoitos tradicionais portugueses.
Perdemo-nos por caminhos de estradas nacionais.
A primeira paragem, depois de Coimbra foi nos Moinhos de Gavinhos.
Perto de Penacova, é um sítio realmente especial, apesar de estarem praticamente abandonados. Lembrou-me curiosamente os templos da Tailândia, quando nos deparámos com a imagem da Nossa Senhora, no cimo de uma pequena escadaria em caracol.
Seguimos viagem até ao Convento de Santa Cruz do Buçaco, onde penso que pagámos algo com 1€ para o ver por dentro. Este convento foi construido em 1630, tendo ficado aqui aquartelados o General Wellington e as suas tropas durante a Batalha do Buçaco. Do antigo mosteiro dos Carmelitas Descalços resta, apenas, a frontaria, a igreja e o claustro.
Hoje é um Hotel de Luxo, com um restaurante carissimo.
Ainda parámos no Luso.
Seguimos caminho até Santa Comba Dão, para pecado nosso, pois é a terra onde nasceu Salazar. Era dia 25 de Abril e estavam a inaugurar uma estátua em sua homenagem.
Aí parámos para comer qualquer coisa num café. Passear é bom, mas quando não se tem muito dinheiro há que economizar.
Dormimos então na Aldeia das Dez e no dia seguinte voltámos ao passeio.
Serra da Estrela. Ninguém diria que iriamos apanhar neve na Serra da Estrela. O certo é que começámos a subir a serra e pela primeira vez na minha vida toquei na neve de Portugal (já a tinha visto em Lisboa mas durou tão pouco que não tive tempo de lhe tocar).
Passámos em Manteigas.
Uma pequenina aldeia, amorosa, mentida no meio da Serra. Pouca gente nas ruas, pouco comércio aberto (também era um Domingo.)
Passámos ainda na Covilhã, mas já só quase de passagem, onde comemos.
E regressámos para Lisboa.
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