domingo, setembro 20, 2009

Tailândia 2008

(texto do concurso)

A Tailândia é um país de contrastes. Banguecoque, com o rebuliço dos tuk-tuk e a paz dos templos budistas tem uma infinidade de coisas a explorar. Pelo Chao Phraya (Rio dos Reis), os ferries levam-nos pela via fluvial mais importante da Tailândia, nas margens da qual surgem os templos, os edifícios coloniais e sente-se a magia da zona ribeirinha da cidade. De um lado, a cidade antiga, com os espantosos Wats, (de destacar o Wat Pho e o Palácio Real, a grande atracção turística de Banguecoque, onde se encontra a imagem mais sagrada do Buda na Tailândia – O Buda de Esmeralda). Chinatown, com os seus cheiros característicos, de comida frita na rua, as lojas de ouro, e os templos decorados com dragões fantásticos. Dusit com o seu majestoso jardim. E por fim, a mais moderna parte da cidade – a baixa da cidade, com as ruas povoadas de barraquinhas com todo o tipo de comércio, por exemplo, na Silom, coração comercial, onde circulam os furiosos tuk-tuk, e o tráfego é alucinante. Toda a imensidão de vida de rua – pessoas a fazer exercício físico no parque Lumphini, meninas de escola fardadas a saltarem à corda ou a ensaiarem coreografias.

Do outro lado do rio, Thon Buri, onde se localiza o Wat Arun, também conhecido pelo Templo do Amanhecer; com uma vista fantástica sobre a cidade.
Outro lugar donde se tem uma das mais magníficas vistas sobre a cidade – o telhado do Hotel Shangri-La (http://www.shangri-la.com/), fortemente recomendado para quem pode. Para os mais jovens, aconselho por exemplo, o Hostel Lubd (http://www.lubd.com/).
Saindo da cidade, imperdível o passeio ao Floating Market. Vamos de barco pelos canais, circundados por casas de madeira, onde pode comprar-se todo o tipo de lembranças do país.
De visitar ainda Ayutthaya, um pouco a norte, rapidamente acessível através do comboio, que nos leva na sua linha por entre uma linda paisagem de arrozais, uma das cidades mais poderosas da Ásia nos séculos XV e XVI, onde se encontram ruínas dos templos espalhadas por toda a cidade moderna, lembrando o esplendor do seu passado.
Deixando a cidade e partindo rumo ao sul. As praias paradisíacas.
De comboio, autocarro ou avião.
Primeira paragem, talvez mais indicada para os mais jovens – Ko Tao – ou a ilha da tartaruga, circundada de águas azuis e verdes transparentes, e que sempre idealizamos. Esta ilha tem muita vida: cheia de jovens, é uma uma zona turística, bem organizada, onde se pode alugar uma scooter para conhecer a ilha, fazer viagens de barco para fazer snorkling ou cursos de mergulho.
Opções mais calmas são Ko Surin e Ko Similan, onde existem uns tantos bungalows ou apenas tendas para uma dormida. Igualmente tentadoras. Boas zonas de mergulho, com uma riqueza de fauna e flora marítimas. Uma conjugação ideal de praia e natureza.
Mais a sul, antes de visitar as famosas Phuket e Ko Phi Phi, e para variar, aconselho o Parque Nacional de Khao Sok. Um impressionante registo da floresta virgem do Sul da Tailândia. Aqui se podem fazer diversos trilhos pela floresta, onde se vê a mais inacreditável vida natural, tanto em termos de plantas como de animais. É nela que se pode encontrar a Rafflesia, a maior flor do mundo.
Obviamente que a Tailândia, sendo um grande destino turístico, oferece todo o tipo de programas de entretenimento, como o andar de elefante ou os espectáculo de macacos. Porém esses animais são sempre por nós encontrados a viver entre as famílias, mesmo que não paguemos para os ver.

Como uma comida deliciosa e um povo extremamente simpático, a Tailândia é, sem sombra de dúvida, um ideal destino de férias, seja como destino cultural, balnear, ou de natureza…

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