terça-feira, abril 12, 2011

Mekong River - on my way to Laos

Através do Hostel organizaram-me toda a ida para o Laos, por um preço bastante aceitável. Incluiu a viagem de autocarro de umas horinhas, com uma paragem absolutamente inexplicável para dormir 4 horas, num local indiscrítivel, com direito a um semi-banho e a um pequeno-almoço, a transporte até à fronteira com o Laos e passagem de barco para o outro lado do Rio Mekong, o infinito que me leva até Luang Prabang.
A maioria opta pelo Slow Boat, primeiro pela taxa de acidentes do Fast (e por ser muito mais poluente) e depois, porque nos vendem a beleza do passeio.
Bom, não é feio, claro que não, afinal é Ásia... Mas uma ou duas horas de barquinho teriam bastado.


Descemos o rio, no meio de autênticos barcos-casa a uma velocidade estonteante (de tão lenta). No primeiro dia faz calor e conseguimos apanhar sol, ora num braço, ora no outro, ora na perna, consoante a estranha posição que consigamos encontrar para nos sentirmos confortáveis neste arcaico meio de transporte. 


Ao fim de seis horas, o passeio termina (mas só por este dia!) e abarcamos em Pak Beng, onde somos assaltados por gente a propor o melhor hotel ao melhor preço, e tudo isto "just for you!"
Felizmente, havia já marcado o hostel antes de entrar no barco (mesmo antes, quando estávamos a "acumular" comida no estômago porque suposta e falsamente o barco não teria nada para comprar)
A primeira impressão do Laos é demais! Demais de bom.
A simplicidade é beleza e encanto. As pessoas são sorridentes e simpáticas. E mesmo aqui, onde não há nada para além de uns hóteis destinados a quem desce o rio, encontramos os mais acolhedores restaurantes e cafés.
Por preços óptimos, jantamos e lanchamos maravilhosamente!!
Até consegui matar saudades da pastelaria!!
Ao som de Bob Marley e Manu Chao, convive-se com outros Backpackers, que seguem na mesma saga "marítima".
Atenção que em Pak Beng não há Internet ou ATM... No entanto há rede de telemóvel, o que serviu para acalmar a família após o terramoto na escala 7.0 que houve na Birmânia, e que sentimos tão bem, quando jantávamos numa varanda de madeira.

Nenhum comentário:

Postar um comentário